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Não é falta de força: é excesso de esforço

Há uma ideia persistente de que aguentar tudo é sinónimo de força. Que parar é desistir. Que pedir ajuda é fraqueza.

Mas o burnout prova-nos o contrário: ele aparece quando a força se transforma em sobrecarga, e quando insistimos tanto em resistir que o corpo e a mente começam a ceder.

O burnout não surge de um dia para o outro. Ele alimenta-se de uma acumulação silenciosa de exigências, pressões e autoexigências. Especialmente em períodos de maior intensidade, como no final do ano ou mudanças pessoais ou profissionais, esse desgaste tende a aumentar.

 

 

O que é, afinal, o burnout?

A Organização Mundial da Saúde define o burnout como uma síndrome resultante do stress crónico no trabalho que não foi gerido com sucesso. Caracteriza-se por três dimensões principais:

  • Exaustão emocional (física e mental);
  • Despersonalização (distanciamento das pessoas e das tarefas);
  • Redução da eficácia (sensação de não conseguir fazer nada bem).

Na prática, o burnout começa antes:

  • Aparece no cansaço que não passa com o fim de semana;
  • Na dificuldade em desligar do trabalho;
  • Na irritabilidade constante;
  • Naquela sensação de estar a funcionar no modo automático.

Reconhecer estes sinais é o primeiro passo da prevenção.

 

 

A linha ténue entre esforço e esgotamento

O problema raramente é falta de vontade. Aliás, é precisamente o contrário: tentamos tanto dar o nosso melhor que ignoramos os limites, e aquela força que nos move acaba por se virar contra nós.
Segundo a Harvard Business Review, ciclos curtos de avaliação e pausas regulares ajudam a manter o foco e a motivação, prevenindo o desgaste mental. Isto mostra que não é preciso parar tudo, mas sim saber como e quando abrandar.

 

 

 

Três estratégias simples para começares já

Não é preciso mudar tudo de um dia para o outro. São os pequenos pequenos gestos diários que fazem a diferença na gestão do stress. Deixamos-te algumas estratégias práticas para começar:

Respiração 4-7-8: inspira durante 4 segundos, segura o ar por 7 e expira lentamente em 8. Esta técnica ativa o sistema nervoso parassimpático e reduz a resposta ao stress.

Gestão de prioridades realista: no início da semana, identifica o essencial e o que pode esperar. Dizer “não” a uma tarefa é, muitas vezes, dizer “sim” à tua saúde mental.

Pausa consciente: a cada 90 minutos, faz uma pausa de 5. Desliga do ecrã, levanta-te, respira fundo ou alonga o corpo. Pequenos resets restauram a energia e a concentração.

 

 

 

Prevenir é cuidar

Evitar o burnout não é desistir. É escolher estar presente para o que importa. A verdadeira força está em reconhecer quando é preciso cuidar (de ti, dos teus limites e da tua energia).

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